RENA pede ao Governo desenvolvimento do novo aeroporto no Montijo

Para além do início das obras do novo aeroporto no Montijo, a RENA pede ao Estado e à concessionária do aeroporto de Lisboa (ANA) a conclusão imediata “das obras urgentes” na infraestrutura da capital.

 

De acordo com a associação das companhias aéreas em Portugal (RENA), as obras visam “introduzir saídas rápidas para a pista 03/21, construção de novos stands de estacionamento (de aviões) e, sobretudo, para uma melhor coordenação da gestão do espaço aéreo nas componentes militar e civil”.

A associação, através do seu presidente, Paulo Geisler (responsável da Lufthansa) refere que o “aeroporto Humberto Delgado está próximo da saturação”, algo que considera “público e expectável”, aditando que “muito pouco tem sido feito para evitar a atual situação”.

Apelando à realização de obras, por parte da ANA Aeroportos, “de forma célere, calendarizada e competente, e para o início das obras no novo aeroporto do Montijo, a associação das companhias aéreas revela que para o período de verão IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) já foram pedidos mais slots para novos voos.

“O aeroporto não pode acomodar esses pedidos e rejeitou uma grande parte deles por falta de capacidade da infraestrutura”, revela a RENA, que considera a situação “lamentável para o país, para o setor do turismo e para a respetiva economia”.

A RENA é uma associação representativa das companhias aéreas a operar em Portugal. Tem cerca de 18 associados, incluindo TAP, SATA, Air France, British Airways, Lufthansa, Emirates, KLM, United, entre outras. A Direção é presidida pela Lufthansa e representada por Paulo Geisler.