Santa Casa de Sines assegura proteção a mais de 300 utentes

A instituição tomou várias diligências no sentido de defender os cidadãos à sua responsabilidade, tanto idosos como trabalhadores.

A Santa Casa da Misericórdia de Sines aliou-se à mitigação do impacto causado pela pandemia do novo coronavírus através da implementação de um conjunto de ações que visam garantir a segurança dos mais de 200 utilizadores do Lar Residencial e dos cerca de 100 idosos a quem presta apoio domiciliário numa frequência diária.

Para isso, a instituição optou pelo encerramento ao público do serviço de fisioterapia, a suspensão no funcionamento do Centro de Dia e de todas as atividades dos residentes fora do Lar, o cancelamento das atividades externas no Salão Social, o isolamento dos serviços de Lar em todos os 3 edifícios e o reforço das medidas de limpeza e higienização. Também as visitas, as saídas dos utentes e o trabalho voluntário foram suspensos.

O regime de trabalho também foi alterado, passando os funcionários a trabalhar em equipas ao longo de sete dias de forma alternada, o recrutamento foi estimulado, e procedeu-se ao esclarecimento a todos os envolvidos sobre as decisões tomadas e os seus objetivos. Paralelemente, ainda se realizaram inquéritos de sintomas e foram registadas as temperaturas aos trabalhadores, como forma de despistar o contágio pela Covid-19.

Eduardo Bandeira, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sines (SCMS), justifica as medidas com a redução dos riscos de contágio e dos impactos negativos que as restrições têm nos utentes, declarando-se atento à evolução da pandemia. “Estamos atentos ao evoluir da situação e adequaremos a nossa atividade em conformidade com a realidade que possamos antecipar. Não estamos sozinhos nesta missão; um conjunto significativo de entidades e empresas estão solidárias com as dificuldades da Santa Casa e apoiam-nos na nossa ação”, afirma.

“Para compensar algumas destas restrições, disseminámos a teleconferência entre os residentes e os seus familiares, incrementámos as actividades de animação e fisioterapia em locais devidamente preparados do Lar e transferimos para apoio domiciliário a resposta que dávamos no Centro de Dia”, sublinha Eduardo Bandeira, quanto  à minimização do impacto das restrições nos idosos, asumindo-se responsável pelos cidadãos ao cuidado da instituição que dirige.

O provedor da SCMS mostra-se, ainda, recetivo a todas as sugestões que utentes, familiares e outras entidades queiram fazer chegar aos serviços da instituição.