Foi há cinco anos que o Cante Alentejano se tornou Património Cultural Imaterial da Humanidade. A data está a ser comemorada, e não apenas no Alentejo, pela Fora da Gaveta – Associação de Promoção e Educação pelas Artes.

TEXTO JOSÉ BENTO AMARO IMAGEM DR

Cineastas, músicos, atores, pintores, cartoonistas, ilustradores e fotógrafos juntaram-se e expõem os seus trabalhos para celebrar a data. “Descante – A desconstrução do Cante Alentejano” é uma mostra multidisciplinar que lembra os passos dados por uma forma de expressão que projetou o Alentejo pelo mundo.

Tendo como curadores Guilherme Peleja e Francisco Chaves, a mostra reúne trabalhos de diversos artistas nacionais e estrangeiros. Pretende ser um evento que leva o Alentejo, as suas vivências e hábitos, a todo o lado. “é como contar uma história através de diversas formas de arte”, referiu Guilherme Peleja.

Os trabalhos dos diversos artistas já podem ser apreciados em Serpa desde o dia 23 de novembro. Irão permanecer naquela cidade alentejana até 5 de janeiro. Entre 11 de janeiro e 9 de fevereiro há a possibilidade de visitar a mostra em Alcáçovas. Depois, de 14 de fevereiro e até 7 de março, os trabalhos estarão expostos em Aljustrel. Castro Verde será a paragem seguinte, entre os dias 28 de março e 24 de abril. A exposição segue depois até Setúbal, onde ficará patente entre os dias 30 de abril e 24 de maio. De 4 de junho a 28 de julho regressa ao Alentejo, mais propriamente a Mértola. Mais tarde, entre 4 de julho e 24 do mesmo mês, estará no Porto. Segue-se Évora entre os dias 29 de agosto e 27 de setembro e, por fim, completa-se o ciclo em Lisboa, entre os dias 7 e 27 de novembro de 2020.