A Agência Portuguesa do Ambiente (APA), apela para que se evitem concentrações de pessoas devido à Covid-19.
Em comunicado, a APA anunciou que a operação, a cargo da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Alentejo, realiza-se esta quinta-feira, com a abertura ao mar da barra da Lagoa de Santo André, respeitando as orientações definidas para reforço de contenção da pandemia de Covid-19.
A APA “considera necessário que sejam rigorosamente aplicadas, à operação de abertura da lagoa ao mar, as recomendações da Direção-Geral da Saúde, no que se refere à contenção de contactos sociais, evitando a concentração de pessoas”.
“Apela-se a que todos os que sejam estranhos a estas operações assumam um comportamento responsável, contribuindo para evitar o impacte da Covid-19, sem criar situações desnecessárias de risco para a saúde pública”, lê-se no comunicado.
Durante a operação, adianta a APA, serão disponibilizadas informações no terreno e transmitidas instruções pelas autoridades (GNR, Polícia Marítima, autarquia, APA e Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas – ICNF), que devem ser respeitadas “no sentido de evitar a concentração de pessoas na zona das operações e sua envolvente”.
A operação, que permite a abertura da Lagoa de Santo André ao mar, é um procedimento que “visa a renovação da água, melhorando a qualidade do respetivo ecossistema face ao interesse comum na manutenção da qualidade da água” daquela reserva natural.
A ação é coordenada pela ARH do Alentejo, afeta à APA, em colaboração com o ICNF e com a Autoridade Marítima Nacional, através da Capitania do Porto de Sines.
A abertura da Lagoa de Santo André ao mar realiza-se todos os anos, no final do inverno e início da primavera, para renovar o sistema lagunar e das várias espécies que ali habitam, desde os peixes às aves migratórias, mas a operação foi adiada para a primeira quinzena de junho por não estarem reunidas as condições, em março, devido à Covid-19.