As exportações alcançaram um crescimento de cerca de 300 milhões de euros, em comparação com 2018.
Os dados pertencem ao Instituto Nacional de Estatística (INE) e referem que o Baixo Alentejo e o Alentejo Litoral pesam dois terços nas exportações de toda a região, sendo Sines, sem surpresa, o concelho que mais exporta.
No distrito de Beja, Castro Verde é o concelho com o valor mais representativo em termos de exportações (301 milhões de euros), sendo que no de Portalegre (158 milhões de euros) e de Évora (424 milhões de euros), foram as próprias capitais de distrito as mais exportadoras, seguidas dos municípios de Campo Maior e Vendas Novas.
Filipe Pombeiro, presidente da Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral, revelou, em declarações à Rádio Pax, que é muito fácil justificar o crescimento. “Estamos a falar de uma região que cada vez mais produz bens altamente transacionáveis, principalmente, os bens do setor agroalimentar. Fruto dessas exportações, vamos crescendo todos os anos”.
Além do azeite, o vinho é o outro produto com bons resultados proveniente do Alentejo. Entre 2016 e 2019 as exportações para o Brasil duplicaram, valendo agora 12,5 milhões de euros, sendo este o país que mais importa vinhos da região.