Nos últimos meses o anti-Trump proliferou na comunicação social, uma campanha com um denominador comum para influenciar a população em geral. Fomos vítimas de debates televisivos com comentadores que se pronunciavam com o mesmo vento, estava na moda!
Parece que só o Trump tinha frases estúpidas no Twitter, mas nós por cá temos decisores políticos e não só, que produzem atos estúpidos.
Não é em Portugal que existe legislação que obriga num Estado de Emergência os militares com carreira interrompida a serem obrigados a regressarem à efetividade de serviço? É estúpido e mentira o que o Dr. Frederico Varandas se tenha oferecido para prestar serviço, tal aconteceu porque foi obrigado por Lei, porque mantem vinculo ao Exército e o Ministério Público não prossegue com a investigação à sua carreira.
Será culpa de Trump e de influência dos seus apoiantes que se decrete o Estado de Emergência adotando medidas de exceção, para permitir com critérios latos, que os comunistas reúnam sistematicamente quando a população nem o culto dos mortos pode exercer nem o respeito pelo atos religiosos existe? Só o ritual comunista e o desprezo bem maior da saúde pública é respeitado. Talvez, se deva pensar na cerca sanitária de quarentena a quem se deslocar a Loures para participar num circo.
Também foi Trump que influenciou o Presidente da República e o seu aluno especial, António Costa, para que em Maio incentivassem a frequentar as idas a restaurantes com amigos e beber cerveja de forma livre e ainda a frequentarem atividades culturais com controlos pandémicos no mínimo; naquela época diziam que tinha havido um milagre, mas nunca tiveram atos pedagógicos para o futuro, que é hoje.
Mais tarde comemoram a outorga de organizações desportivas de forma saloia como se tratasse da conquista de um título desportivo para Portugal e após a realização da prova de automóvel puniram a organização da mesma esquecendo-se e omitindo as responsabilidades do Estado naquela ocorrência. Não se pode tomar decisões em cima do joelho, sem que o Estado providencie da logística de prevenção ajustada; como é habitual é fácil passar as culpas a terceiros quando não sabem governar e prever o futuro.
Se Trump tem atos irrefletidos mas coerentes com o seu pensamento, o que se dirá dos nossos lideres políticos em especial no Governo, que andam há anos a degradar as contas públicas e não souberem criar reservas para situações de crise como a que estamos a viver.
Acreditamos que foi Trump que ensinou os socialistas do Rato a alterarem o pensamento em 2020 daquilo que fizeram em 2015. Que perigo advém do partido Chega, que na atualidade é apenas um epifenómeno sem estruturas, quando o perigo sempre veio dos acordos assinados com o BE e PCP, que são partidos estruturados e com base consolidada e defensores do que há de mau há na sociedade contemporânea e de destruição do desenvolvimento económico para a manutenção de pequenas oligarquias. A prova que aquelas alianças tem que ser combatida, é porque já vieram “orientações” do Largo do Rato para o terreno peões que produzem ameaças a todos os críticos, onde se incluem Deputados do distrito de Setúbal e eleitos pelo PS.
Acreditamos que no mais puro dos seguidores de Trump existe um orgulho nacional acima de outros valores e também porque estamos convictos que passada esta crise profunda corremos o risco de uma nova metodologia tipo Troika. Estamos atentos aos sinais que nos incomodam, na incoerência de alguns atores, como por exemplo Mário Centeno que há meses atrás no palco de Ministro das Finanças dizia que Portugal estava no bom caminho e agora descobriu a verdade no teatro do Banco de Portugal, afinal não há “Money” para injetar na economia e nem para apoiar os cidadãos que passam dificuldades.
Felizmente, vislumbra-se uma luz alternativa com algumas das acertadas decisões por parte do Presidente do PSD. Terá acordado para a vida e deixar de fazer o papel de muleta ou de morto para com o eleitorado que espera ansiosamente por País mais feliz.
Espaço livre e aberto
Zeferino Boal
Colaborador