A Política Yô-Yô Socialista

Desde 2020 que nos permitimos concluir de uma forma simples, que a governação socialista e seus aliados tem promovido uma verdadeira traição à Pátria e combatem aqueles que atempadamente chamam atenção. A política e os atos governativos deveriam há muito tempo ser entendidos, bem percecionados, pela população, e acima de tudo as decisões, como uma política de continuidade e de verdadeira arte, e não assentar como num yô-yô, umas vezes para cima e outras para baixo; ao fim de algum tempo o equilíbrio é impossível.

Abril de 2020, afirmamos que estaríamos perante um combate de uma guerra; muitos desvalorizaram. Afirmamos que os países deveriam estar preparados para tomar medidas que atenuassem o pântano, num prazo mínimo de dois anos. Previmos desgraça completa nas instituições sociais e associativas, porque na ocasião só se falou nas empresas, quase na generalidade. Tivemos oportunidade de dar o nosso contributo individual a uma parte coletiva, para resolução de microproblemas, no entanto, competiria a outros com poderes de decisão assumir uma situação de continuidade e não precária, mês a mês.

Percebemos que a maioria acreditou nos disparates do Governo e do Presidente da República que tudo seria transitório e o milagre de Fátima protegia o povo português, ou melhor os cidadãos residentes em Portugal. Duvidamos, mais uma vez do facilitismo e dos folclores que foi ter Liga dos Campeões e Fórmula 1, em Portugal. Duvidamos e não quisemos acreditar dos espetáculos culturais que o Primeiro Ministro e o Presidente da República mostraram que era possível frequentar. Depois numa quinzena, podia-se degustar uma refeição num restaurante com familiares, depois em grupos de 10, depois eram cinco e as oscilações foram tantas que todos andaram confusos.

Consequência, porque não se sabe em 87% dos casos, a origem das infeções do covid19. As definições de tipologia dos Estados (calamidade, emergência) que vivemos foram tomadas de forma avulsa e sem uma clareza e compreensão cabal das pessoas até no simples uso da máscara. É muito comum em alguns momentos verificar que os governantes e responsáveis usam máscara e logo a seguir estão sem ela. Esta política yô-yô, causa perceções erradas na população em geral, nos dirigentes associativos, nos gestores, etc.

Depois é fácil como Pilatos dizer que a culpa é das pessoas que não compreenderam a mensagem do Governo e do Presidente da República. Ou também, como Egas Moniz colocar a corda ao pescoço e vir pedir desculpa dos erros.

A alternativa governativa, também não está isenta de culpa porque com receio tático foi-se colocando sempre ao lado do Governo sem apontar caminhos diferentes.

Voltamos a começar o jogo do yô-yô, com o confinamento quase geral, saibamos aprender e melhor a comunicação para melhor perceção dos cidadãos, façamos a gradual desconfinamento sazonal e setorial, mas mantenhamos o Estado de Emergência até que as medidas comecem a surtir efeitos e as vacinas a completar a imunidade de grupo.

Aprove-se autorização para a prática de atividade física em grupo reduzidos, em espaços fechados e abertos em número de adequado de participantes.

Autorize-se a realização de reuniões em áreas de forma adequada.

Permita-se refeições e clientes em número não superior a 50% da capacidade do estabelecimento.

Estas propostas, são um conjunto de inúmeras medidas que deveriam ser transmitidas de forma clara e assumir que nada vai ser alterado durante o ano 2021. As pessoas têm que compreender que as restrições serão duradoiras e que se for possível aliviá-las antes será melhor.

Estamos com a política do yô-yô que, no passado devolveu todos os rendimentos e reverteu as politicas de crescimento então em curso, e faz com que não haja capacidade do Estado para apoiar mais a economia; no imediato, estando à espera da ajuda e do endividamento externo e estamos convictamente a atirar Portugal para um novo tipo de troika em 2022, altura que este Governo socialista e toda a esquerda será corrida mais uma vez do poder “austoritário” que nos tem conduzido.

O socialismo sempre reina melhor com classes em pobreza do que com classes mais ricas, por isso, nestas duas décadas a política yô-yô tem conduzido Portugal aos índices mais baixos na União Europeia.

Espaço livre e aberto
Zeferino Boal
Colaborador