Projeto de dois milhões de euros vai ampliar aterro sanitário do Baixo Alentejo

O aterro sanitário da Resialentejo, que serve oito concelhos do Baixo Alentejo, vai ser ampliado, num investimento avaliado em dois milhões de euros que deve estar concluído até 2024.

À Lusa, o diretor-geral da Resialentejo – Tratamento e Valorização de Resíduos, José Pinto Rodrigues, lembrou que o aterro sanitário do Parque Ambiental do Montinho, em Beja, serve este concelho, mas também os municípios de Almodôvar, Barrancos, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa (todos no distrito de Beja), sendo que a infraestrutura, construída em 2001, apenas tem capacidade “para mais três a quatro anos de utilização”, disse. “Assim, torna-se imperativo que o concurso público (para a ampliação do aterro) seja lançado ainda no segundo semestre deste ano”, acrescentou.

As obras estão avaliadas em dois milhões de euros e deverão arrancar no decorrer do próximo ano, prevendo-se que a nova célula de deposição e confinamento de resíduos esteja “pronta para utilização em 2024”, revelou Pinto Rodrigues.

O diretor-geral da Resialentejo adiantou que a nova célula de confinamento “terá uma capacidade a rondar 1,5 milhões de toneladas”, o que “será suficiente para os próximos 30 anos”.

Para concretizar o investimento necessário à ampliação, as oito autarquias que constituem a empresa intermunicipal aprovaram, no início deste mês, um aumento do capital social da Resialentejo, operação necessária, segundo Pinto Rodrigues, porque a obra não terá “qualquer apoio” de fundos nacionais ou comunitários.

Quando a nova célula de confinamento entrar em funcionamento, a Resialentejo irá iniciar o processo de requalificação ambiental da atual.

A Resialentejo é uma empresa intermunicipal criada pela Associação de Municípios Alentejanos para a Gestão do Ambiente (AMALGA), em maio de 2004, sendo responsável, desde junho desse ano, pelo sistema de tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos de oito concelhos do Baixo Alentejo.