O primeiro trimestre do ano revelou que o Porto de Sines mantém a trajetória de crescimento apresentada no final do ano passado.
Nos contentores, os 440.645 TEU movimentados de janeiro a março representaram uma evolução homóloga de 16%, com a carga contentorizada de importação e exportação a atingir os 104.391 TEU.
O conjunto de todos os segmentos de carga cifrou-se em quase 12 milhões de toneladas movimentadas nos primeiros três meses do ano, o que representa um crescimento homólogo de 10%, “demonstrando que esta infraestrutura portuária não registou impactos relevantes” na sequência da crise causada pelo bloqueio do Canal do Suez em março, refere em comunicado a Administração dos Potos de Sines e do Algarve S.A. (APS).
O segmento da carga geral, onde se incluem os contentores, registou 5,6 milhões de toneladas movimentadas e contribuiu para os resultados globais do porto. No segmento de granéis líquidos, que inclui o crude, os refinados e o gás natural, “registou-se um crescimento” homólogo de 4%, com mais de seis milhões de toneladas movimentadas, mantendo Sines como a principal porta do país para produtos energéticos.
Citado do mesmo comunicado, a este trimestre positivo “deve associar-se a resiliência demonstrada por toda a comunidade portuária de Sines”, que em contexto pandémico, possibilitou “a manutenção das cadeiras de abastecimento” para responder às necessidades da economia, disse a APS.
Os valores apresentados nos primeiros três meses do ano, permitem perspetivar mais um ano positivo para o Porto de Sines, numa altura em que decorre a bom ritmo a ampliação do Terminal de Contentores – Terminal XXI, sem interferência na operacionalidade do porto, e que “irá representar um aumento da capacidade”, de 2,3 milhões para 4,1 milhões de TEU anuais, justifica a APS.