O concerto intitulado “Rio do Tempo – Novos Maestros” e organizado pela autarquia local realiza-se no auditório municipal, a 21 de maio, pelas 19h00.
João Defeza, maestro reguenguense, “vai dirigir os músicos Susana Teixeira (Mezzo-soprano), João Pereira Coutinho (Flauta), Luís Gomes (Clarinete), José Sá Machado (Violino), Ricardo Mateus (Viola), Jorge Sá Machado (Violoncelo), Inês Cavalheiro (Harpa), Dana Radu (Piano) e Fátima Juvandes (Percussão)”, afirma a câmara de Reguengos de Monsaraz em comunicado.
A programação do concerto conta com “três obras de Jorge Peixinho, nomeadamente “Ulivi Aspri e Forti” (1982), “Sine nomine” (1987/88) e “A silenciosa rosa/Rio do tempo” (1994), assim como “Coração” (2015), de João Madureira, “Do Tempo” (2009), de Ana Seara e “Breve será dia” (1994), de Clotilde Rosa.”
De acordo com a autarquia, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa foi fundado por Jorge Peixinho no ano de 1970, juntamente com Clotilde Rosa, António Oliveira e Silva, Carlos Franco e António Reis Gomes, aos quais se juntaram José Lopes e Silva e outros instrumentistas e cantores.
A discografia do grupo integra obras de Jorge Peixinho, algumas dirigidas pelo próprio compositor, bem como inúmeras produções de outros compositores. Gravou músicas de compositores nacionais para a Tribuna Internacional de Compositores e afirmou a sua participação em diversos trabalhos originais “para teatro, cinema e multimédia, tendo sido distinguido com a medalha de Mérito Cultural, atribuída pela Secretaria de Estado da Cultura, como reconhecimento da sua atividade de divulgação da cultura musical contemporânea nacional e estrangeira”, salienta a edilidade na mesma nota.
Conforme afirma o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, “depois de um ano dedicado aos seus 50 anos de história e às efemérides evocativas de Jorge Peixinho e Clotilde Rosa, este ano apresentamos ‘Rio do Tempo’. Uma temporada de renovação da tradição musical contemporânea, qual fluidez do tempo, trazendo a herança até ao presente, revisitando as origens, sem, no entanto, deixar de construir pontes para a vanguarda da contemporaneidade”.