Autoeuropa admite novas paragens e lay-offs

Face à crise de semicondutores, o regresso ao trabalho depois das férias na Autoeuropa pode já não ser a 6 de setembro.

A Autoeuropa, segundo avança o Expresso, admite que o regresso ao trabalho após as férias pode já não ser a 6 de setembro, devido ao agravamento da crise de semicondutores, que pode comprometer a produção.

Fonte oficial da empresa diz ser “expectável” que a situação permaneça instável por mais tempo e, nesse sentido, não exclui a possibilidade de novas paragens na laboração e lay-offs. “Levando ao limite e esgotando a flexibilidade gerada pela utilização dos down-days (mecanismo de flexibilidade laboral e manutenção do emprego que desconta dos subsídios de Natal eventuais dias de paragem), a empresa terá que equacionar as medidas disponíveis e mais adequadas para manter emprego e rendimentos face à quebra significativa no volume de negócios”, aponta uma fonte oficial da Volkswagen, casa-mãe da unidade de Palmela.

Devido à falta de chips, com epicentro na Ásia, a produção da Autoeuropa caiu em cerca de 25 mil unidades desde o início de 2021, tendo sido cancelados 73 turnos de produção, enquanto a pandemia de Covid-19 provocou o cancelamento de outros 13.