Convento de Jesus inspirou participantes do Arrábida Sketchers

Participantes dispersaram-se por vários espaços da joia manuelina setubalense para registar pormenores que retratam o valioso monumento.

O Convento de Jesus, em Setúbal, serviu sábado de inspiração ao primeiro encontro dos Arrábida Sketchers, um grupo informal de dinamizadores do sketching, o registo em desenho, em cadernos gráficos, de diferentes ambientes observados.

Neste âmbito, os cerca de uma dezena de participantes dispersaram-se por vários espaços da joia manuelina – incluindo salas, claustro, igreja e área envolvente exterior -, e registaram, com recurso a várias técnicas de artes visuais, pormenores que retratam encantos daquele valioso monumento setubalense.

“Criámos cerca de duas dezenas de trabalhos, que resultaram num conjunto de desenhos bastante agradável”, destaca, em comunicado enviado à nossa redação pela autarquia, José Minderico, um dos elementos do grupo informal Arrábida Sketchers que participaram no encontro, realizado ao longo de cerca de três horas.

O sketching consiste no desenho daquilo que se vê, em cadernos gráficos, onde os artistas têm liberdade total no que respeita a meios, técnicas e instrumentos a utilizar para fazer os registos, os quais têm diferentes interpretações.

“Este foi o primeiro encontro dos Arrábida Sketchers, grupo integrado nos Urban Sketchers de Portugal e que resultou da fusão do Sketchers de Azeitão e do Setúbal Sketchers, para reforçar a dinamização de atividades no âmbito do sketching na região e colocar Setúbal no mapa desta atividade”, lê-se na nota de imprensa.

A agenda deste grupo já está a ser preparada para fomentar a periodicidade regular de sessões. “Para 25 de setembro temos um encontro durante todo o dia no Convento da Arrábida, integrado nas Jornadas Europeias do Património, e já estamos em contactos com outros espaços, como adegas e cooperativas da região para mais iniciativas”, adianta no mesmo documento.

Os sketchers, incluindo os elementos que compõem o Arrábida Sketchers, têm em comum a paixão pelo desenho, a qual transportam no quotidiano com a ilustração regular, muitas vezes espontânea, daquilo que observam, recorrendo, por norma, a um diário gráfico e em técnicas visuais distintas.