Tanto no Garcia de Orta como no Centro Hospitalar Barreiro Montijo estão internados apenas seis doentes. Para já, a situação está controlada.
O aumento do número de doentes com Covid-19 que se tem verificado, nas três últimas semanas, na generalidade do país não corresponde, para já, a nenhum estrangulamento ou aumento extraordinário de trabalho nos serviços hospitalares da região de Setúbal.
Até ao final da semana, de acordo com a informação prestada ao Semmais por três dos quatro hospitais contactados, o número de internamentos e atendimentos mantinha-se na mesma proporção dos que já eram comuns desde o meio de outubro.
“Não existem problemas de maior”, disse Nuno Fachada, o diretor clínico (demissionário) do Hospital São Bernardo, em Setúbal, reafirmando que “os indicadores recolhidos ao longo desta semana são muito idênticos aos verificados em semanas anteriores”.
Nuno Fachada salientou também o facto de a taxa de vacinação no distrito ser sobreponível à nacional, facto que faz com que seja bem mais fácil controlar eventuais picos da doença. “O principal perigo é o aparecimento de novas variantes”, afirmou.
No Hospital Garcia de Orta, em Almada, a situação, até quinta-feira, não inspirava demasiados cuidados. De acordo com a informação prestada, havia apenas seis doentes internados com a doença, sendo que “não se regista, até à data de hoje, pressão assistencial relacionada com o covid-19”.
O mesmo número de pacientes (seis) estava internado no Centro Hospitalar Barreiro Montijo. De acordo com a informação clínica transmitida ao nosso jornal trata-se de uma situação “que se tem mantido estável desde outubro de 2021”.
Não foi possível obter nenhum comentário por parte dos responsáveis do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém. Os dados nacionais da Direção Geral de Saúde apontam, esta semana, para um aumento do número de casos no Alentejo. Esse crescimento tem-se verificado, sobretudo, em Marvão, no distrito de Portalegre, área distante da zona de influência deste hospital.