Defender a Paz é defender e afirmar os valores da Revolução de Abril de 1974, a liberdade, a democracia, o fim das guerras coloniais e a erradicação do fascismo. Defender a Paz é promover transformações democráticas, é afirmar a soberania e a independência das nações, é promover políticas humanistas, solidárias e de amizade e cooperação com todos os povos do mundo.
Em outubro de 2016, nasceu no Seixal, depois de um encontro entre a autarquia e o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) o Movimento Municípios pela Paz, tendo por base os princípios da Carta das Nações Unidas (ONU) pela defesa da Paz no mundo. Atualmente com 36 municípios portugueses como membros, e sendo o Seixal quem coordena o Movimento, convocámos uma reunião para o dia 8 de Abril de forma a em conjunto promover diversas atividades e iniciativas com o apelo à Paz em todo o Mundo, e em especial na Ucrânia.
A 6 de abril celebra-se o Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e a Paz, instituído em 2014 pela ONU. No Seixal teremos no dia 27 de março, a partir das 9 horas, a iniciativa «Os Jogos saem à rua pela Paz» que se realiza em vários locais de todas as freguesias do concelho, com a finalidade de mostrar o que as coletividades e organizações têm para oferecer à população, através da realização de aulas abertas gratuitas para todas as idades. Queremos promover a criação de hábitos saudáveis, a formação, a integração social e a difusão da cultura desportiva, um fator importante no município e desta forma convidamos à participação e união de todos pela Paz.
Num ato solidário dos agentes económicos do concelho, instituições, pessoas individuais e autarquias, a Câmara Municipal do Seixal associou-se à Associação Humanitária de Bombeiros Mistos do Concelho do Seixal, na angariação de donativos e bens essenciais para o povo da Ucrânia, tendo partido do Seixal, na passada quarta-feira, um camião com várias toneladas de alimentos, bens de primeiros socorros e roupas, cedido gratuitamente pelos Transportes Gama, com previsão de chegada às populações em crise na próxima semana.
Neste apelo à Paz não podemos também esquecer dos conflitos que existem há anos no Iraque, na Síria, na Líbia, no Yemen, ou na Palestina com a invasão e ocupação do território por parte de Israel.
Quem sofre numa situação de conflito é sempre o povo. É por essa razão que o apelo tem de ser feito para que haja negociações e não sanções. O papel da União Europeia, deveria ser sempre o de apelo à Paz e de mediação do conflito. Nunca o financiamento para a compra de armamento que fará apenas com que exista cada vez mais uma escalda de guerra. A luta pela abolição das armas nucleares, pelo desarmamento e pela Paz assume extrema importância.
Dar armas a civis é permitir que haja um genocídio. Nenhum bombardeio pode ser feito em nome da Paz. A Paz na região do Leste da Europa só se alcançará através do diálogo e da cooperação.
Defendemos a Paz no mundo, hoje e sempre.
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Joaquim Santos
Presidente da Câmara Municipal do Seixal