E o mundo continua a girar.
Putin conseguiu unir o ocidente e, sobretudo a Europa, feito notável, pena ser à custa de vítimas inocentes de um País mártir – a Ucrânia, salvar a Nato, que era uma instituição em descrédito e inútil e agora até países desde sempre neutrais querem aderir, mudar o paradigma do consumo energético e de onde o ocidente vai buscar esses recursos, adiando a inevitável descarbonização, por um lado, mas alterando o circuito de acesso ao gás natural, processo que podemos aproveitar, através da porta que o mundo nos colocou à porta, ou seja, Sines.
O clima e os Oceanos, discutidos em Lisboa a semana passada, ficaram um pouco adiado, que isto de emergências, são para serem tratadas apenas depois de acontecerem.
No País, tivemos dois acontecimentos estratosféricos: um o avanço e recuo do governo, através da figura patética protagonizada por Pedro Nuno Santos. Aliás, apostei com um amigo que naturalmente que ele se demitia e agora, como apostei num restaurante caríssimo, acho que o mínimo que os meus muitos amigos socialistas decentes deveriam fazer era uma colecta para me ofereceram a custear o jantar – isto porque eu não perdi – nunca perderia isto com uma pessoa decente – eu simplesmente não consegui avaliar o quão pouca-vergonhísse um ministro socialista podia ter, mantendo-se num governo depois de ser desautorizado pelo Primeiro-Ministro.
E a aposta pode ser minha, mas a vergonha é dos socialistas e, como disse, o mínimo que deviam fazer era juntar-se pagar-me o jantar que eu vou ter de pagar, por causa do ministro deles.
Já agora, e quem quer apostar sobre o novo aeroporto? Pois, como dizia um jogador da bola…”prognósticos? Só no fim”.
Ora, por falar em sem vergonhas, ia falar no Rui Rio, que perdeu em janeiro e ainda lá está, mas perdão, o hábito de pensar desta maneira é tão grande, que até me ia esquecendo que finalmente deu o lugar a outro. Quem o apoiou, devia tirar consequências disso, até porque quem o apoiou beneficiou da sua forma de estar na política, que é como quem diz, “amiguismos”, mas, pelos vistos, agora todos assobiam para o ar e até parece que o Rui Rio nunca teve nenhum apoiante.
Deve ser como o Marco Paulo ou o Big Brother – tirando uma ou duas donas de casa, nunca conheci ninguém que assumisse que gostava ou de um ou de outro, no entanto, um ganhou discos de ouro a rodos e o outro (programa) tem audiências como nenhum.
Já a mim, não será difícil perceber do que gosto, já que tenho gostos conhecidos – Família, Advocacia, Benfica e PSD e dentro do PSD confesso que gosto desta nova direcção.
E Setúbal saiu do Congresso muito reforçada, com o seu Presidente – Paulo Ribeiro – na Comissão Política nacional e vários membros eleitos nas listas do Conselho nacional. Vamos a ver a capacidade que cada um de nós vai ter para colocar Setúbal no mapa das prioridades do partido.
Ah e dentro do Benfica, parece que finalmente estão a acertar nas contratações. Vamos a ver.
Logo, eu que sempre sou tão crítico, de repente a elogiar assim desta maneira, poderá querer dizer que o meu mundo está a rodar como deve ser ou apenas que até os relógios parados acertam duas vezes por dia na hora certa?
UM CAFÉ E DOIS DEDOS DE CONVERSA
Paulo Edson Cunha
Advogado