A 7.ª Bataria, que ficou operacional em 1954, foi o sétimo reduto de defesa da costa marítima portuguesa, dando proteção à foz do rio Sado, até cessar a atividade, em 1998.
O imóvel da 7.ª Bataria do Outão, em Setúbal, será colocado a concurso no âmbito do programa REVIVE, que visa promover a reabilitação de diversos equipamentos públicos através da concessão para exploração com fins turísticos, por uma “renda mínima anual de 130.987 euros”, de acordo com uma nota de imprensa do Ministério da Economia e do Mar.
“Este imóvel constitui um verdadeiro espólio da história militar, que deve ser preservado e valorizado. A localização privilegiada, com fantásticas vistas para o estuário do Sado, a península de Tróia e a serra da Arrábida, constitui uma mais-valia para o desenvolvimento de um projeto turístico”, acrescenta o documento.
De acordo com a nota de imprensa, a 7.ª Bataria do Outão foi uma das infraestruturas de defesa costeira da região de Lisboa, instalada depois da Segunda Guerra Mundial, no âmbito do Plano Barron, desenvolvido por uma comissão luso-britânica.
A 7.ª Bataria do Outão, que ficou operacional em 1954, foi o sétimo reduto de defesa da costa marítima portuguesa, dando proteção à foz do rio Sado, até cessar a atividade, em 1998.
Desde que foi encerrada e desmantelada, a 7ª Bataria do Outão não voltou a ter qualquer tipo de utilização.
A proximidade de Setúbal e a sua localização na Serra da Arrábida poderá tornar a antiga infraestrutura militar da 7.ª Bataria do Outão bastante atrativa para potenciais investidores, que têm um prazo de 120 dias para apresentação de propostas.