É uma cor de que não sou grande apreciador, mas reconheço que recorro muitas vezes a ela em termos de vestuário.
Nesta altura do ano muitos dos dias são cinzentos – e aqui aproveito para lembrar que nas conversas do dia-a-dia quem não sabe o que dizer fala do tempo – mas em termos sociais as coisas não parecem muito definidas quanto a medidas que ajudem os que mais precisam a ter dias melhores e a poderem levantar a cabeça com a esperança de amanhã poderem dar aos que de si dependem melhores condições do que aquelas que têm vivido.
O Governo há relativamente pouco tempo “atirou-nos” com uns tostões publicitando que o fazia com o objetivo de dar melhores condições aos mais necessitados, mas de imediato se percebeu que a “esmola” não iria ter qualquer efeito pois esta iria ser descontada no prometido aumento dos vencimentos e das pensões de reforma.
Logo a seguir chegou-se à conclusão de que a inflação seria mais elevada do que a inicialmente prevista com a desculpa da guerra e o que já se vai sentindo é que trabalhadores e aposentados vão sentindo que têm menos dinheiro no bolso do que tinham e nada lhes dá esperança de que o amanhã seja melhor.
E pelas notícias que nos chegam os que estão lá por cima andam mais preocupados com as questões de gestão de quadros – e é mais do que evidente segundo o que nos “contam” que haverá alguma irregularidade nas suas nomeações – o que lhes retira a capacidade de darem o seu melhor ao País que juraram servir e honrar.
Visto que há uma maioria que respeitamos resta-nos poder acreditar que quem tem a responsabilidade de gerir e administrar todos os atos tenha a sabedoria necessária para que se faça luz de modo a podermos ver o dia de amanhã com esperança.