Sadinas entram em campo este domingo em Santa Maria da Feira, para defrontar o Feirense, dando o pontapé de saída na fase mais decisiva da temporada.
A equipa feminina do Vitória FC vai jogar pela subida à 2a Divisão, depois de ter cumprido na perfeição a primeira fase da III Divisão, vencendo de forma invicta a Série M da competição, frente a Juventude SC, GD Alfarim, Ourique DC e FC Ferreira.
As sadinas vão agora disputar a série Sul da III Divisão, onde defrontam emblemas como a AD Pastéis, Amavita Foot, A-dos-Francos, JuveForce, GD Ilha, Feirense e Souselas. Ricardo Miguel Vieira, treinador do Vitória FC, em conversa com o Semmais, não quis entrar em euforias, apesar do bom desempenho, mas deixa o repto: “A equipa está preparada, isso podemos garantir. Vamos dar tudo para chegar o mais longe possível. Chegada esta fase sabemos que tudo é possível”.
A fase decisiva inicia-se já este fim-de-semana com a deslocação ao Feirense, que também terminou a série de forma invicta. “Vamos continuar a pensar jogo a jogo. Sabemos da dificuldade destes três primeiros, porque são equipas que terminaram a sua série de forma invicta, mas todos os jogos vão ser importantes e todos sem facilidades e onde tudo pode acontecer” destaca Ricardo Miguel Vieira. Para subir o Vitória sabe que terá de terminar num dos dois primeiros lugares da sua série.
O técnico reconheceu o apoio dos vitorianos e espera um envolvimento ainda maior nesta fase decisiva. “Sabemos desde o início, incluindo jogadoras, o que é o ADN do Vitória. Onde joga leva gente consigo e ainda mais em fases decisivas”, refere o timoneiro sadino.
O balanço, até ao momento, é positivo, principalmente depois de ultrapassado o período de adaptação. “Estamos a falar do início de um projeto e de um grupo de jogadoras que nunca jogaram juntas. Por isso é que tivemos, na primeira volta, mais surpresas, como estar em desvantagem em alguns jogos, porque a equipa demorou a conhecer-se e a perceber o que estava a ser pedido. Quando se começou a ganhar mais solidez apareceram os resultados. Exemplo disso foi termos acabado a segunda volta com zero golos sofridos”, destaca o técnico.
“As paragens também ajudaram, porque pudemos trabalhar as coisas com mais pormenor e paciência, sem ter a pressão dos jogos”, refere Ricardo Miguel Vieira, alertando, contudo, para as consequências negativas dos interregnos, como a falta do “ritmo de jogo” que permite às atletas “conhecerem-se e aprenderem-se” em “contexto de jogo”.