Intervenções no interior da Igreja Matriz de Grândola concluídas

Restauro incidiu sobre o Guarda-vento, a Balaustrada do Coro-alto e as pinturas murais da Capela-mor. Datado do século XIV, templo está classificado como Monumento de Interesse Público.

Estão concluídas as intervenções de restauro efetuadas no interior da Igreja Matriz de Grândola que, datada do século XIV e situada no centro histórico da vila, está classificada como Monumento de Interesse Público.

“O resultado do trabalho levado a cabo na Igreja Matriz enriquece o património religioso e também cultural do nosso município”, disse o autarca grandolense, em conversa com o Semmais, sublinhando que a intervenção implicou um investimento de “várias dezenas de milhares de euros” da autarquia, de outras entidades públicas e de diversos mecenas.

Figueira Mendes destacou ainda o trabalho realizado pelo padre Manuel António do Rosário, pároco da vila e presidente da Comissão Diocesana de Arte Sacra da Diocese de Beja, referindo as sucessivas obras levadas a cabo no monumento. “O sr. Padre, que é um grande estudioso e entendido da matéria, tem tido uma preocupação constante com o estado da Igreja e, aos poucos, vai identificando as melhorias que se têm de fazer. Todos os anos se vai procurando intervencionar partes da Igreja”, explicou, referindo que os “orçamentos da autarquia” contemplam verbas para “intervenções” neste templo e para o restante “património edificado no município”.

Na Igreja Matriz de Grândola foi restaurado o “Guarda-vento, com tratamento dos vitrais existentes nas portas laterais e centrais” e também na “Balaustrada do Coro-alto e respetiva porta de acesso”. As pinturas murais localizadas nas paredes da Capela- -mor e nas ombreiras das portas, lateral e principal, também foram alvo de intervenção, e o projeto incluiu ainda o restauro de um conjunto de pinturas em madeira da Paróquia de Santa Margarida da Serra. “Assistimos a um trabalho de uma grande qualidade, que respeita e observa as diretrizes e construção original da Igreja”, assegurou António Figueira Mendes.

O resultado obras de conservação e restauro foram apresentadas recentemente, numa cerimónia que contou com a presença do Bispo de Beja, D. João Marcos, e da diretora-regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira