Os sadinos mostraram-se disponíveis para colaborar no sentido de “punir os transgressores” que invadiram o campo e levaram à suspensão do jogo com o FC Gaia, da sexta jornada do Liga portuguesa de andebol.
Na noite de quarta-feira, quando o jogo disputado no pavilhão Antoine Velge, em Setúbal, estava a poucos segundos do intervalo, com a equipa do FC Gaia em vantagem por 16-8, é possível ver nas imagens da transmissão da partida pelo menos três adeptos a entrarem no recinto, que acabaram depois por ser retirados.
Na segunda parte, a partida já não reiniciou, com a Federação de Andebol de Portugal (FAP) a confirmar a interrupção devido à invasão de campo e a explicar que “jogo não retomou porque não foram garantidas as condições de segurança”.
Depois da decisão, os sadinos dizem que “aguardam agora o relatório da equipa de arbitragem e a decisão das autoridades, lamentando uma vez mais a reincidência de comportamentos que apenas mancham o nosso bom nome e que continuam a trazer, a nível financeiro e desportivo, consequências gravíssimas” ao clube
Além das críticas aos adeptos que causaram a interrupção do encontro, os responsáveis sadinos também não poupam a PSP que esteve no pavilhão, mas recusou a ficar durante a segunda parte do encontro.
“Apesar de uma patrulha da PSP ter efetivamente estado presente no recinto durante as mais de três horas que tardou a resolução destes lamentáveis incidentes, nunca esta se mostrou disponível para que dois dos seus elementos pudessem permanecer no Antoine Velge durante o decorrer da segunda parte do jogo”, referem.
O comunicado informa ainda que, já depois de a delegada da FAP ter declinado a possibilidade de o jogo reatar após o clube ter garantido que 14 elementos do seu ‘staff’ para promover a segurança nas bancadas, foi pedido ao público presente no recinto que abandonasse o mesmo, situação que não se verificou.
“Numa segunda fase, os adeptos presentes foram convidados a abandonar o recinto, solução que, por vários, foi compreensivelmente rejeitada. Consideram estes vitorianos ter sempre, de forma ordeira, apoiado a equipa, pelo que não deveriam também eles ser punidos por atos alheios”, frisam.