Santiago do Cacém plantou seis mil árvores este ano

Árvores plantadas, de 10 espécies diferentes foram oferecidas pela Fundação GALP. Autarquia tem se esforçado pela reflorestação do concelho, em especial na zona urbana.

A câmara de Santiago do Cacém plantou no concelho, este ano, um total de seis mil novas árvores de 10 espécies diferentes, ao abrigo da Florestas 2030.

“Estas questões das árvores, da reflorestação, em especial nos dias de hoje, são muito importantes e sensíveis, por isso é com todo o empenho que concretizamos estas plantações e participamos na iniciativa”, sublinha ao Semmais o presidente da autarquia, Álvaro Beijinha.

Promovida pela União Europeia, ao abrigo da Estratégia para a Biodiversidade da UE, a Floresta 2030 tem como principal objetivo a melhoria da vida das populações, através da qualidade do ar, da redução dos efeitos das alterações climáticas e da promoção da biodiversidade.

O pacto europeu estabelece-se, ainda, como parte essencial para a redução das emissões de gases de efeito estufa, em pelo menos 55% até 2030, a plantação de três mil milhões de árvores no espaço europeu. É sob essa égide que a autarquia, segundo Álvaro Beijinha, tem procurado trabalhar de forma planeada. “Temos vindo a fazer o esforço na reflorestação urbana, contribuindo assim para um ambiente mais saudável. Procuramos espécies autóctones ou as que se adaptem facilmente à nossa realidade” refere.

As árvores foram oferecidas pela Fundação GALP, tendo o trabalho de seleção das áreas de plantação e referida colocação sido feito pela câmara. “Foi um gosto contar com a Galp para darmos este passo na nossa estratégia. Penso que também pela sua atividade na refinaria em Sines, a empresa reconhece que deve ter políticas de responsabilidade social”; sublinha Álvaro Beijinha.

Questionado pelo Semmais sobre as zonas onde foram plantadas as árvores e qual a situação da mancha verde no concelho, o edil reconheceu que Vila Nova de Santo André carece de maior preocupação. “Estamos a falar de uma faixa enorme de pinhal, que foi sendo abatida para a construção da vila. Mas o principal fator, que levou ao abate de um grande número de árvores, nos últimos anos, foi a doença do mato,” explica.

Álvaro Beijinha diz-se empenhado na reflorestação da referida zona, sem negligenciar outros pontos do concelho. “A nossa preocupação tem sido essa. Inclusivamente temos uma candidatura a financiamento, só para Santo André, no valor de 100 mil euros”, revela.