Teresa Morais considera encerramento de maternidades “dramático”

Cabeça de lista da Aliança Democrática (PSD/CDS-PP/PPM) por Setúbal foi a destacada presença no jantar de tomada de posse da comissão política do PSD de Sesimbra no passado sábado.

“Absolutamente dramático”. Foi assim que Teresa Morais, cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo círculo eleitoral de Setúbal, classificou o encerramento das maternidades e a situação vivida nas urgências em todo o país, com especial atenção também para o encerramento ou funcionamento alternado das pediatrias.

“O encerramento de maternidades, o encerramento ou o funcionamento alternado das urgências pediátricas em vários hospitais do distrito é absolutamente dramático e cria nas pessoas uma enorme angústia. No país como aqui, no distrito de Setúbal, precisamos de outras soluções, de outra gente, de outra energia. O Partido Socialista não tem capacidade para fazer o que é preciso”, afirmou a candidata da AD, no jantar de tomada de posse da comissão política do PSD de Sesimbra, realizada na Quinta do Conde no passado sábado.

Teresa Morais recordou ainda outros constrangimentos vividos nos hospitais portugueses, como a retenção de ambulâncias nas urgências, como no Hospital de São Bernardo, que “impediram os bombeiros de fazer a sua movimentação e o seu trabalho normal de emergência”.

A candidata aproveitou, nesse sentido, para deixar críticas aos oito anos de governação do Partido Socialista, sublinhado o que, na sua opinião, os portugueses devem ter presente no dia 10, na votação das legislativas. “Criaram (PS) um verdadeiro saque fiscal sobre os portugueses, de tal forma que Portugal está asfixiado de impostos, mergulhado em pobreza, sem saída no Serviço Nacional de Saúde”, apontou.

Nesse sentido, Teresa Morais defendeu a sua candidatura e o projeto da Aliança Democrática. “Nós temos um projeto para o país. É uma aliança- a AD- que pretende constituir uma alternativa credível, séria, que tire Portugal deste marasmo e que faça Portugal crescer economicamente. E, que permita, depois, fazer uma distribuição de riqueza, que acabe com a pobreza no país e que resolva os problemas do Serviço Nacional de Saúde, que é absolutamente essencial à vida das pessoas e estamos num distrito em que esta questão é extremamente sensível.”, sublinhou.

O referido jantar serviu para a posse de Lénia Anjos, presidente da comissão política do PSD de Sesimbra, onde além de ter contado com a presença do residente da distrital do PSD de Setúbal, Paulo Ribeiro, estiveram também João Merino, presidente da distrital do CDS de Setúbal, e do presidente do CDS de Sesimbra, João Casaca.