Em fevereiro, a Mascarenhas-Martins apresenta “Luís Madureira: Modéstia à parte”, um espetáculo musical que assinala os 50 anos de carreira deste ator e cantor que, recorrentemente, tem colaborado com a companhia.
Efemérides nomeadamente a comemoração de aniversários, pontuam a programação dos primeiros três meses do ano na Casa da Música Jorge Peixinho, no Montijo, que volta a ter a música como cabeça de cartaz, sem esquecer, no entanto, outras áreas artísticas.
A aposta é mantida pela Companhia Mascarenhas-Martins, responsável pela programação do espaço que abriu portas apenas em abril de 2023. “Tendo em conta que o equipamento é muito recente, não há propriamente grandes novidades na lógica da programação que já apresentámos no passado. Isto porque queremos até ao final desta temporada, pelo menos até ao verão, não estar a criar muitas diferenças em relação ao que tinha sido estabelecido como lógica base, que dá primazia, evidentemente, à música, tendo em conta que é uma casa da música. Mas também mantemos a ideia de alguns espetáculos para a infância, como a oferta de teatro, e na música, apostando numa oferta variada e de qualidade”, explica ao Semmais o diretor Levi Martins.
Neste primeiro trimestre destaca-se, por exemplo, o espetáculo musical “Luís Madureira: Modéstia à parte”, uma criação da Mascarenhas-Martins, que estará em cena entre 16 a 25 de fevereiro, para assinalar os 50 anos de carreira do ator e cantor, que tem colaborado recorrentemente com a companhia. “É um espetáculo que vai ter seis apresentações e acaba por ser um grande destaque para este trimestre. Estamos a falar de um concerto, mas encenado de alguma maneira, e que inclui atores da Mascarenhas-Martins que habitualmente integram os elencos dos espetáculos”, sublinha o mesmo responsável.
Outras efemérides foram já celebradas nesta programação, como por exemplo o 9º aniversário da Mascarenhas-Martins, assinalado no dia 13 de janeiro, e ainda o aniversário do malogrado maestro e compositor montijense Jorge Peixinho, comemorado no passado fim- -de-semana, com destaque para o concerto do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa. No futuro, referência para os 40 anos de carreira de Ilídio Massacote, assinalados a 15 de março com um espetáculo musical.
Este fim-de-semana, no entanto, são os mais novos e toda a família que ganham uma atenção especial, com a peça “O valor das pequenas coisas”, um teatro para a infância que, criado e encenado por João de Brito, do LAMA Teatro, propõe um questionamento sobre “a centralidade do dinheiro na vida contemporânea”.
Da restante programação, referir ainda a peça “O tamanho das pequenas coisas” (2 e 3 de fevereiro), do teatro Terra Amarela; “Pelos cabelos” (3 de março), do Teatro de Marionetas do Porto; “Mil e uma noites” (4 a 16 de março) com Um Coletivo; o concerto de Beatriz Felício (22 de março); a leitura encenada no Dia Mundial do Teatro (27 de março), com a Companhia Mascarenhas-Martins, e a peça “Fim do Teatro: Simão Solis” (29 de março) de Pedro Saavedra.
