Misericórdia de Santiago investe 5,1 milhões para construir lar em Santo André

Equipamento vai contar com duas salas de refeição, quartos, serviços de enfermagem, ginásio para reabilitação e fisioterapia, apoio domiciliário, centro de dia e instalações sanitárias.

Está lançada a primeira pedra da futura Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) em Vila Nova de Santo André, em Santiago do Cacém, uma empreitada da Santa Casa da Misericórdia do concelho implica um investimento de 5,1 milhões de euros.

“Estamos a falar de uma necessidade que estava identificada há duas décadas. Inclusivamente, através da paróquia já tinham sido feitas tentativas, a câmara já nos tinha cedido o terreno, mas para fazer um investimento desta dimensão é preciso dinheiro e coragem. Mas foi um compromisso que assumimos”, disse ao Semmais o provedor Jorge Nunes.

A contribuir para o avultado investimento está o Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), da Segurança Social, que irá financiar a obra em 2,3 milhões. A autarquia também entrou nas contas e, além da cedência dos terrenos, apoia a empreitada com 500 mil euros.

O futuro equipamento, que deverá estar pronto em ano e meio, conta, segundo o provedor Jorge Nunes, com duas salas de refeição, 22 quartos duplos, oito singles e oito mistos, serviços de enfermagem, ginásio para reabilitação e fisioterapia, apoio domiciliário, centro de dia e 58 instalações sanitárias. O projeto contempla uma receção e sala de espera, snack-bar, cabeleireiro, gabinetes para técnicos, salas de reuniões, balneário para colaboradores e salas de atividade e convívio.

A provar a importância do novo lar estão as previsões da resposta imediata à procura. “Assim que abrir vai ficar cheio, de certeza. Temos uma lista de espera de cerca de uma centena, de pessoas que não têm mesmo alternativa e que estão em situações complicadas”, sublinhou o provedor.

Nesse sentido, a autarquia santiaguense saúda o projeto, congratulando-se, também, por ter sido parte ativa deste processo. “É um velho sonho, porque Vila Nova de Santo André precisava mesmo deste equipamento. Estamos a falar do maior polo urbano do concelho. Apesar de ser uma cidade relativamente jovem, a população que ali se foi mantendo vai envelhecendo e precisa destas respostas”, referiu o presidente da câmara, Álvaro Beijinha, afirmando que “quando se concluir a obra em Santo André, Santiago do Cacém passará a ter cinco lares.