Com triunfo frente ao Fabril, emblema orientado por Gonçalo Cruz chegou aos 34 pontos, aproximando-se do pódio e alcançando tranquilidade na classificação, ao contrário do seu rival do Barreiro que está perigosamente perto dos lugares de descida.
Um estádio histórico, dois emblemas históricos e todos os ingredientes reunidos para uma emocionante partida, no mínimo nostálgica, na manhã deste passado domingo no Barreiro.
Fabril e Barreirense mediam forças no Estádio Alfredo da Silva, no dérbi do Barreiro, que já não se realizava naquele campo desde 2019, quando ambos os emblemas militavam na 1ª Distrital de Setúbal. Se recuarmos a confrontos em divisões nacionais no Alfredo da Silva entre estes dois clubes teríamos de viajar até 2013.
O momento do Barreirense, que entrava para esta partida com três jogos sem perder (com duas vitórias) podia apontar para um ligeiro favoritismo para o emblema visitante, mas o Fabril, que também já não perdia à três partidas, apesar de ter somado dois empates nesse entretanto, agarrava-se ao facto de já não perder o dérbi do barreiro desde 1970.
O emblema da casa apresentou-se com: André Duarte (guarda-redes), Iero Seidi, Fábio Marinheiro, Carimo Conté, Rúben Ribeiro, Tiago Matos, Mamade Fernands, David Kong, João Fonseca, João Issenguele e Diogo Ramos.
Já o Barreirense começou a partida com: Francisco Pardana (guarada-redes), Tiago Picado, Janita, Drula, Marcos Raposo, Rodrigo Antunes, Mauro Andrade, João Bandeira, Diogo Lobo, Rica Simões e Leonardo Chão.
A partida não foi brilhante e ficou muito marcada pelos duelos, não tendo o relvado beneficiado à prática de um futebol mais vistoso.
O momento-chave do jogo estava guardado para os 84 minutos. João Bandeira, numa longa bola parada, encontrou na área adversária Rodrigo Antunes, que de cabeça, caprichosamente, desviou o esférico para as redes, surpreendendo André Duarte, apontando o único golo da partida.
Com este triunfo o Barreirense soma 34 pontos e iguala o Sintrense no 4º lugar, estando apenas a três do Lusitano de Évora que é 3º. Quando faltam cinco jornadas para o fim desta fase, o emblema orientado por Gonçalo Cruz tem uma bagagem importante de nove pontos para a linha de água. No sentido contrário, o Fabril está perigosamente perto da zona de descida, tendo apenas mais dois pontos que o Juventude de Évora, que com 25 pontos ocupa o primeiro lugar na zona vermelha da classificação.
