Seixal investe mais de 2,5 milhões no sistema de água de Belverde

Projeto prevê a construção de um reservatório apoiado e de uma estação elevatória nova, a instalação de novos equipamentos de bombagem a remodelação das condutas adutoras e a substituição das condutas distribuidoras principais.

Com o objetivo de reforçar o investimento no abastecimento de água na localidade de Belverde, freguesia de Amora, o executivo municipal do Seixal aprovou a adjudicação da empreitada para a remodelação do sistema, pelo valor de 2 664 291,29 euros.

“A necessidade de intervenção decorreu não só dos consumos adicionais a introduzir pela evolução da Urbanização da Quinta do Pinhão (está prevista a construção de 600 fogos, correspondendo a 2.000 habitantes), como também da intenção de abastecer os lugares de Marisol e Valadares, tendo em conta o crescimento de Belverde, tudo situações previstas no PDM e nas áreas de abastecimento que se integram no sistema de Santa Marta. Trata-se, pois, de uma intervenção planificada que corresponde às necessidades”, explica ao Semmais, Joaquim Tavares, vereador da câmara do Seixal, com os pelouros das Obras Municipais e da Água e Saneamento.

O atual sistema de abastecimento de água que integra as zonas de Belverde e Verdizela, será alvo de uma profunda intervenção, com vista, segundo o autarca, a “garantir o abastecimento a toda a área do território abastecido pelo sistema de Belverde, com as condições de pressão adequadas, mantendo a excelente qualidade da água”. A edilidade, nas palavras de Joaquim Torres, tem ainda a preocupação de “implementar melhorias na eficiência energética no controle da operação”, através da “telegestão integrada e pelo aumento da capacidade de reserva”.

Nesse sentido, o projeto prevê, de acordo com o vereador, “a construção de um reservatório apoiado de 4000m3 e de uma estação elevatória nova, a instalação de novos equipamentos de bombagem correspondentes a duas zonas distintas a abastecer, a remodelação das condutas adutoras e a substituição das condutas distribuidoras principais por condutas de diâmetro superior”.

Apesar do início e da conclusão da empreitada ainda estar dependente da aprovação do Tribunal de Conta, esta, diz Joaquim Tavares, deve arrancar em maio, tendo um prazo de execução de 365 dias.