Em estreia esta sexta, no Auditório Fernando Lopes-Graça, em Almada, cerca de 80 alunos vão interpretar modalidades desportivas através da dança contemporânea.
A Ca.DA Escola estreia, esta sexta-feira, pelas 21h00, o espetáculo final de dança contemporânea que dá a conhecer o trabalho desenvolvido por professores e alunos ao longo do ano letivo.
“Este espetáculo está a ser preparado há algum tempo, desde janeiro, fevereiro. Os docentes envolvidos são Bruno Duarte, Rita Judas e Inês Coimbra, e contamos com cerca de 80 estudantes neste trabalho”, conta ao Semmais, Carla Albuquerque, diretora pedagógica da instituição
Inspirada na realização dos Jogos Olímpicos este verão em Paris, a dinâmica da obra centra-se nas modalidades em competição. “O que tentámos fazer foi desconstrui para a dança os movimentos de algumas das disciplinas desportivas que estão nos Jogos Olímpicos. Não foram todas, só conseguimos abranger dez, mas de qualquer forma foi um desafio interessante. Os alunos também gostaram muito da ideia e ficaram entusiasmados com esta proposta de perceber como é que transportávamos os desportos para a dança.”, revela a mesma responsável.
O espetáculo, que repete no sábado, permite também pontuar o trabalho que tem vindo a ser feito por esta escola da Companhia de Dança de Almada que, com a sua oferta, coloca no concelho e na região um espaço para a prática e o estudo desta arte, frequentada por cerca de duzentos alunos, a partir dos dois anos de idade. “Trabalhamos em duas frentes. Apostamos no Ensino Artístico Especializado, em que os alunos já têm alguma formação e o objetivo de se tornarem bailarinos profissionais e criadores, e temos a oferta dos cursos livres e vocacional, que acabam por ser uma junção de disciplinas. Esta vertente, apesar de também ser formativa, é mais lúdica e encarada como hobbie, pois não tem um caráter tão sério”, explica Carla Albuquerque.