O Prelado de Setúbal vai assumir a nova missão episcopal, como bispo de Leiria-Fátima a 13 de março. Depois dessa data a diocese sadina fica a ser gerida por um administrador diocesano até à nomeação de um novo bispo.
“Quando cheguei aqui pensei que tinha pela frente 14 anos como bispo de Setúbal. Depois de seis anos, entre os quais dois anos e meio de pandemia, não esperava esta mudança, até porque um bispo precisa de mais tempo”, diz D. José Ornelas Carvalho, aludindo à sua nomeação como bispo de Leiria-Fátima.
Afirmando que não é “uma situação agradável”, D. José Ornelas diz-se “triste” por sair, mas não estar triste por assumir as novas funções. “Já há o incómodo da saudade, porque aprendi a gostar desta diocese e onde me acolheram muito bem. Foi um grande privilégio ter sido bispo de Setúbal, uma diocese que está em construção e que tem grande futuro”, lamentou em declarações à Agência Ecclesia.
A Diocese de Setúbal “não vai ficar abandonada”, porque a Igreja “tem normas e procedimentos” para resolver estas situações, afirma o agora indigitado bispo de Leiria_Fátima.
Depois de assumir as novas funções, um colégio de consultadores irá eleger um administrador diocesano, que vai dirigir a igreja de Setúbal até à chegada de um novo bispo. “Esperemos que não demore muito tempo, porque isso não é bom”, remata D. José Ornelas Carvalho.