Números sem evolução negativa no Alentejo

Mantém-se os 158 infetados e as apertadas medidas preventivas. No Alentejo também não há mortes a lamentar.

Não houve evolução negativa da pandemia de Covid-19 no Alentejo. O número de pessoas com testes positivos mantém-se nos 158 assim como não existem ainda quaisquer vítimas mortais a registar. As autoridades nacionais e municipais avisam, no entanto, que é necessário continuar a manter as regras de distanciamento social e as de proteção individual.

A ministra da Saúde, Marta Temido, na conferência de imprensa diária, realçou, de resto, a necessidade de continuarem ativos todos os programas de contenção e prevenção. “Um passo em falso pode deitar tudo a perder”, disse.

Em Moura, onde se conta o maior número de infetados, os dados oficiais da Direção Geral de Saúde (DGS) continuam a fazer referência a 28 doentes, menos cinco dos que foram identificados pela câmara municipal. O principal foco foi identificado junto de uma comunidade cigana residente no sítio do Espadanal, onde a doença foi detetada em 32 dos 59 residentes habituais. O local permanece isolado, com os funcionários municipais a assegurarem a distribuição de medicamentos, alimentos e água potável.

Embora não conste do relatório diário da DGS, a doença também já terá chegado a Campo Maior, conforme refere a própria autarquia. As autoridades nacionais de saúde apenas divulgam os concelhos com três ou mais casos confirmados, daí que também não surja no mapa o concelho de Odemira, onde existe a confirmação de um doente ativo e duas pessoas recuperadas.

Em Évora o número de doentes continua a decrescer, sendo agora de 17. A capital do Alentejo central foi mesmo ultrapassada por Serpa, que tem 18 doenças. Há também nove infetados em Beja, sete em Reguengos de Monsaraz, seis em Portalegre, quatro em Elvas e três em Almodôvar.

Em relação aos quatro concelhos do Litoral Alentejano integrados no distrito de Setúbal os números continuam a ser divergentes. A DGS diz que há cinco casos em Alcácer do Sal, enquanto a câmara municipal diz que são quatro (existindo um recuperado). Em Grândola as estatísticas estatais dizem que existem sete doentes, mas a câmara refere 11 e ainda mais 18 casos de vigilância ativa. Diferentes são também os valores de Santiago do Cacém, com a DGS a referir 13 doentes e a edilidade a dizer que são 12, com três outras pessoas já recuperadas. Por fim, em Sines, as autoridades municiais falam de dois doentes, metade dos que são reportados ela DGS.

O número de mortes no país subiu nas últimas 24 horas para 714 (mais 27). Existem agora 20.206 infetados (aumento de 2,6 por cento) e há também 610 pessoas recuperadas. O número de internados é de 1243, sendo 224 em unidades de cuidados intensivos.

Por regiões continua a ser o Norte, aquela em que mais casos subsistem: há 12.148 doentes detetados e 409 mortes. No Centro os doentes são 2923 e as vítimas mortais 164. Em Lisboa e Vale do Tejo contam-se 4500 pacientes e 126 falecimentos. No Algarve são 310 os doentes e dez os óbitos. Nos Açores os casos positivos são 106 e as vítimas mortais cinco. Por fim, na Madeira, que continua a ser a região menos afetada, terão surgido já hoje dez novos casos na freguesia de Câmara de Lobos. Contam-se agora 61 doentes e nenhuma morte.