A autarquia enviou um ofício ao ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, a solicitar esclarecimentos sobre a informação avançada na reportagem da RTP, garantindo que será realizado um estudo de recuperação do aterro.
No documento, a Câmara Municipal de Sesimbra volta a mostrar preocupação com a população que está a ser afetada pela deposição e queima de resíduos no aterro, e insiste na urgência de uma intervenção para mitigar os danos para o ambiente e para as pessoas.
Nesse sentido, e tal como foi avançado no programa, a autarquia confirma a intenção de processar o Estado português “caso não seja concretizada uma solução num horizonte temporal próximo”, afirma a edilidade numa nota de impressa enviada ao Semmais Digital.
A carta surge na sequência da reportagem “Paraíso da Impunidade”, emitida no Sexta às 9, que garante que este ano, a CCDR-LVT irá realizar um estudo de recuperação do aterro financiado em 200 mil euros pelo Fundo Ambiental.
Em novembro, cerca de duas centenas de pessoas manifestaram-se em Sesimbra, pelo encerramento do aterro ilegal e prometeram nova ação de protesto junto ao Ministério do Ambiente, em Lisboa.