Estabilidade

Como País à beira mar implantado e vivendo muitos momentos com os olhos e alma nas embarcações temos sempre como preocupação a sua estabilidade e que esta se vá tornando segura, firme e equilibrada, o que nem sempre tem acontecido mas de que todos sentimos necessidade.

Com a recente formação do governo resultante do último acto eleitoral todos nele depositamos a esperança de que as consequências da pandemia que ainda por cá anda e que ninguém consegue antever quando desaparecerá – acrescida da perturbação que a guerra que Putin está a levar a cabo na Ucrânia – para que o nosso dia-a-dia não sofra mais do que já temos vindo a sentir.

Ao governo liderado por António Costa, fruto da maioria absoluta que os portugueses ditaram para a Assembleia da República, todos esperamos que tenha uma luz que lhe dê sabedoria para proporcionar um futuro melhor às camadas mais desfavorecidas e que continuam a ser vítimas de muitas incompreensões.

Sabe-se que o salário mínimo é mesmo mínimo e que muito bem poderia ser substituído pela designação de salário insuficiente ou miserável, assim como muitas pensões de reforma, mas paira no ar a incerteza de como os partidos com assento parlamentar irão ajudar a solucionar esta questão.

As estruturas sindicais certamente irão defender os seus trabalhadores com reivindicações salariais e sociais como o combate à degradação que se vai sentindo no Serviço Nacional de Saúde, mas caberá ao governo equilibrar estas exigências com a resistência das entidades patronais.

E porque já iniciámos as comemorações oficiais dos «50 anos do 25 de Abril» mais esperança temos de que o primeiro-ministro António Costa consiga conjugar, neste mandato, as necessidades do povo com as possibilidades económicas que o País irá conseguindo.

Ficamos vigilantes.

FIO DE PRUMO
Jorge Santos
Jornalista