Garcia de Orta aumenta capacidade dos Cuidados Intensivos com mais 4 camas

Esta medida faz crescer a capacidade de respostas de medicina intensiva para um total de 28 camas.

Desse total de camas, 19 camas destinam-se ao tratamento de doentes positivos para a infeção por SARS-COV-2. As restantes camas destinam-se a doentes “não Covid.”

O Hospital Garcia de Orta não exclui a possibilidade de vir a estabelecer protocolos com unidades privadas de saúde para a contratualização de camas de cuidados intensivos, em caso de necessidade adicional, e uma vez esgotada a capacidade de articulação regional.

Hoje, no que respeita os internamentos de doentes positivos, por infeção por SARS-COV-2, o Hospital regista um total de 123 doentes, sendo que 105 pacientes estão internados em enfermaria, e 18 em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), avança a unidade hospitalar em comunicado.

Nas últimas oito semanas, a instituição hospitalar tem mantido uma média diária de 90 a 100 camas, destinadas a adultos positivos para a Covid-19, em enfermaria.

O Garcia de Orta está no Nível III do seu Plano de Contingência. Este Plano, previa inicialmente um total de 66 camas em enfermaria e nove de cuidados intensivos, destinadas a doentes positivos para SARS-CoV-2, sendo que a instituição tem sido um dos hospitais da Região de Lisboa e Vale do Tejo com mais doentes positivos internados em enfermaria.

Desde o início da pandemia, o hospital tem vindo a adotar várias medidas para dar resposta e melhorar o acesso à prestação de cuidados, para doentes “Covid” e doentes “não Covid”. No Serviço de Medicina Intensiva investiu-se na criação de seis quartos individuais de pressão negativa, que permitem uma gestão flexível, de acordo com as necessidades “Covid-19” e “não Covid-19”.

A Unidade de Cirurgia de Ambulatório do hospital foi transformada em UCI, para dar resposta aos doentes infetados pelo SARS-Cov-2, sendo que, ainda foram aumentados os recursos humanos desta unidade.

Também, foram efetuadas obras de melhoria, na ordem dos 400 mil euros, para aumentar a capacidade na UCI para “doentes Covid” e “não Covid”, tal como a criação de novos quartos de isolamento, e o investimento, superior a meio milhão de euros, em equipamento.