Em nota de imprensa enviada à Lusa, a empresa alega também que já tinha iniciado o processo negocial com a Comissão de Trabalhadores e Comissão Sindical no passado mês de fevereiro.
A fábrica da Coca-Cola, no concelho de Palmela, revelou esta sexta-feira que as negociações com os trabalhadores foram interrompidas devido à greve realizada neste mesmo dia, mas garante que serão retomadas logo que a “normalidade seja restabelecida”.
A tomada de posição da Coca-Cola Europacific Partners CCEP) Portugal Unipessoal, Lda., em Palmela, no distrito de Setúbal, surge na sequência da greve convocada para esta sexta-feira pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), por “aumentos salariais dignos e pela negociação do caderno reivindicativo”.
Em nota de imprensa enviada à Lusa, a empresa alega também que já tinha iniciado o processo negocial com a Comissão de Trabalhadores e Comissão Sindical no passado mês de fevereiro.
“Em Portugal, o acordo coletivo de trabalho é negociado a nível setorial, pelo que não há obrigatoriedade de negociações entre a CCEP e a Comissão Sindical“, refere a nota, adiantando que “foi vontade da empresa iniciar um processo negocial para a revisão salarial”.
“O objetivo é zelar pelo bem-estar dos nossos colaboradores e garantir a competitividade salarial de todos os trabalhadores da empresa em Portugal”, acrescenta a CCEP.
A empresa sublinha ainda que nos últimos anos tem vindo a trabalhar com o “duplo objetivo” de promover a “competitividade e melhoria das condições dos colaboradores, nomeadamente melhorias dos seguros de saúde e do subsídio de alimentação, atribuição de seguros de vida e aumento do salário base”.
A Coca-Cola não adiantou qualquer informação sobre a adesão à greve desta sexta-feira.