Um grupo de cidadãos não especificados interpôs, esta quarta-feira, no Tribunal Administrativo de Lisboa, uma providência cautelar que visa suspender a AIA relativa ao aeroporto do Montijo. A medida foi desvalorizada pelo líder da autarquia local.

TEXTO JOSÉ BENTO AMARO IMAGEM DR

A notícia da apresentação da providência cautelar à Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), efetuado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), foi avançada pela Lusa que falou com o advogado do grupo de cidadãos, Miguel Santos Pereira. “O que se pretende é suspender este ato administrativo, que é a Avaliação de Impacte Ambiental, e de forma a que não seja emitida a declaração até que se percebam exatamente todos os vícios que estão neste estudo de impacto ambiental”, disse.

O Semmais falou entretanto com o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, que desvalorizou a apresentação da providência cautelar, apesar de a reconhecer como uma forma justa de democrática. “Se é um facto que o recurso à providência cautelar é algo que assiste a todos, também é um facto que não concordo com os argumentos apresentados para suspender a Avaliação de Impacte Ambiental”.

Nota: Mais desenvolvimentos sobre este tema podem ser lidos na edição impressa do Semmais, que estará nas bancas a partir de sábado, dia 21.