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Álvaro Beijinha, presidente da câmara de Santiago do Cacém, solicitou uma reunião à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, para perceber de que forma o Governo pretende salvaguardar a situação dos trabalhadores da Central Termoelétrica de Sines, após o seu encerramento em 2023.
Em causa estão mais de 300 trabalhadores, grande parte deles residente no concelho de Santiago do Cacém, particularmente em Vila Nova de Santo André, que não têm vínculo contratual com a EDP de Sines e para os quais o futuro se apresenta incerto.
Em comunicado, e apesar de “admitir e reconhecer” as questões ambientais que estão na origem da decisão do governo, de encerrar “uma das maiores emissoras de CO2”, o autarca manifesta “solidariedade” para com os trabalhadores e “apreensão” relativamente a uma situação para a qual o governo deve prever soluções.
“O despedimento destes trabalhadores, sem vínculo, todos com contratos precários, irá ter um impacto social grave nas suas vidas, na vida das suas famílias e, em consequência, no concelho de Santiago do Cacém. Queremos saber que medidas e soluções estão previstas pelo governo”.
Foi nesse sentido que Álvaro Beijinha solicitou uma reunião à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, pedido que ainda não foi respondido. Entretanto o edil reuniu com o Sindicato das Indústrias das Energias e Águas de Portugal, tendo os seus representes apresentado as suas preocupações em relação ao assunto. Álvaro Beijinha avança que “segundo as informações que obtivemos, os trabalhadores que são quadros da EDP, a empresa irá acautelar e enquadrar a sua situação”.