TST reage à paralisação e anuncia reunião com sindicato

A Transportes Sul do Tejo (TST) anunciou que vai agendar uma reunião com representantes sindicais, na segunda quinzena de fevereiro, para discutir a “atualização salarial” dos trabalhadores, que registaram uma adesão de 79% à greve.

 

Na sequência da paralisação que os funcionários da TST estão a realizar hoje, até às 3h00 de sexta-feira, a empresa, em resposta à Lusa afiram que “até hoje a Área Metropolitana de Lisboa (AML) não apresentou o modelo de compensação aos operadores para 2020”, pelo que ainda “não há condições para qualquer ajustamento” dos salários.

“Antes do final do ano os trabalhadores foram informados de que a administração defende a implementação do mesmo modelo remuneratório em todo o setor dos transportes quer para as empresas públicas, quer para as privadas, dando como exemplo a seguir os níveis remuneratórios praticados na Carris”, referiu a transportadora.

No entanto, explicou, só será possível aplicar a medida depois de saber “quais os montantes a que o Governo, através da AML, está disponível para compensar os operadores pelo PART (Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes)”.

“A administração irá continuar a desenvolver esforços no sentido de ter da AML uma resposta que permita, já na reunião a agendar com os sindicatos para a segunda quinzena de fevereiro, estabelecer os ‘timings’ e respetivos níveis para a atualização salarial aos seus colaboradores”, lê-se no documento

Segundo a empresa, a adesão dos trabalhadores à greve de hoje foi de 79% até às 12h00, o que vai ao encontro da informação transmitida pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) de que o serviço rodoviário esteve “paralisado” esta manhã nos quatro concelhos em que opera.