Suspeitas de fogo posto em incêndio que destruiu sede do Clube Fluvial Odemirense

Um violento incêndio destruiu, na totalidade, as instalações e diversas embarcações e equipamentos do Clube Fluvial Odemirense, situadas na margem esquerda do rio Mira, em Odemira.

Eram 5h27 quando o alerta foi dado, e à chegada dos Bombeiros Voluntários de Odemira (BVO) ao local já o edifício estava completamente tomado pelas chamas. “Há destruição total do edifício, além de muitas embarcações, acessórios de navegação e equipamentos de ginásio”, segundo disse ao JN, Luís Oliveira, comandante dos BVO.

Já o presidente do Clube Fluvial Odemirense foi mais longe e sem apontar culpados ou suspeitos, justificou que acreditava que “foi fogo posto. Uma das embarcações foi colocada fora do seu espaço de arrumação e locada de forma a impedir a abertura do portão”, justificou. A Polícia Judiciária esteve no local a recolher indícios para perceber se se confirma a tese de crime de que se suspeita.

O presidente da agremiação odemirense justificou que “o prejuízo rondará os 100 mil euros. Num curto espaço de tempo, perdemos 30 anos de árduo trabalho. Sessenta embarcações e o ginásio foram consumidas pelas chamas”, rematou.

Fundado em 1984, o Clube Fluvial Odemirense, tem nos seus quadros perto de meia centena de atletas de diversos escalões, que face ao incêndio deixam de ter condições poder praticar a modalidade, seja em treinos ou competição.

No combate às chamas estiveram 10 operacionais e 5 viaturas dos Bombeiros Voluntários de Odemira, que nada puderam fazer para dominar o fogo e minimizar as perdas da agremiação.