Os hospitais públicos de Almada e Barreiro têm 32 doentes com covid-19 internados, registando um aumento no número de internamentos na última semana, enquanto em Setúbal há apenas o registo de três pacientes em enfermaria.
Segundo dados do gabinete de comunicação do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, a unidade tem 17 internados, mais 13 do que na semana anterior.
Do total de doentes internados com covid-19, três estão em cuidados intensivos.
O hospital adianta à agência Lusa que não se verificam situações de sobrelotação em qualquer serviço de internamento, não existindo necessidade de reativar a capacidade adicional, ainda que a taxa de ocupação esteja perto de 95%.
Questionado sobre o plano de contingência, o hospital explicou que definiu o seu Plano de Contingência – módulo outono/inverno 2021/2022, que contempla medidas, considerando os possíveis efeitos das vagas de frio sobre a saúde da população e também em caso de recrudescimento da covid-19.
O Plano de Contingência tem três fases de alerta, em função da evolução epidemiológica e da necessária adaptação da reposta hospitalar à procura.
No Centro Hospitalar Barreiro Montijo, o número de internamentos triplicou na última semana, estando atualmente internados 15 doentes com covid-19, mais dez em relação à semana anterior.
Segundo o gabinete de imprensa do hospital, este aumento de doentes determinou a necessidade de alargar a capacidade de internamento para doentes covid-19 neste centro hospitalar, circunstância acolhida em sede de Plano de Contingência – Inverno 2021/2022.
No Hospital de São Bernardo, do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), há registo de três doentes internados e nenhum em cuidados intensivos.
No pico da pandemia, em janeiro e fevereiro deste ano, este hospital chegou a ter 200 internamentos diários.
Especialistas de várias áreas da saúde e políticos voltam a reunir-se hoje para avaliar a evolução da pandemia da covid-19, numa altura em que se regista um aumento de infeções em Portugal e na Europa.
Esta reunião na sede do Infarmed, em Lisboa, foi convocada pelo primeiro-ministro, António Costa, que já avançou não antever a necessidade de adotar medidas de controlo da pandemia que impliquem um novo estado de emergência.