A Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) explicou à agência Lusa que a agitação marítima ‘engoliu’ uma “extensão de cerca de 50 metros” da estrutura do molhe que está a ser construída para reforçar a proteção da zona leste do porto.
“O empreiteiro procedeu à mobilização dos meios” e já “deu início aos trabalhos de reparação” do troço afetado, acrescentou.
De acordo com a APS, os trabalhos “ainda estão a decorrer”, prevendo-se que o empreiteiro consiga “uma estabilização provisória da área afetada nas próximas 48 horas”.
Os estragos causados pelo temporal e “eventuais efeitos no prazo da obra”, que envolve um investimento de 72 milhões de euros, vão ser “avaliados pelo empreiteiro logo que as condições de agitação marítima o permitam”, referiu a administração portuária.
Esta avaliação será feita com “recurso a meios submersos de inspeção, para diagnóstico e avaliação da situação”, disse.
A obra em curso prevê a extensão do molhe em 750 metros e permitirá reforçar a proteção da zona leste do Porto de Sines devido à expansão do Terminal de Contentores, a cargo da concessionária PSA Sines.
De acordo com a administração portuária, a conclusão da empreitada está prevista para o primeiro trimestre de 2023 e vai permitir a receção, em simultâneo, de quatro dos maiores porta-contentores em operação no mundo.