Pianista Raul Sunico é o grande nome do Festival “Terras sem Sombra” em Odemira

Até ao próximo dia 4, Odemira recebe a 18.ª edição do Festival Terras Sem Sombra, certame que reúne música, património e biodiversidade. 

O Festival arrancou esta manhã com atividades para os mais jovens e uma visita pelas ruas da vila de São Teotónio, acompanhada pelo historiador António Quaresma, e posterior visita Museu do Medronho. O dia de hoje ficará fechado com o concerto “Paisagens Sonoras”, pela odemirense Mariana Martins, às 21h30, na Sociedade Recreativa São Teotoniense.

O grande momento deste Festival está guardado para este sábado, pelas 21h30. A igreja da Misericórdia, no coração da vila de Odemira, acolhe o recital do pianista filipino Raul Sunico, um dos maiores nomes da pianística na atualidade. “Geografias da Alma: Viagem ao Redor de um Piano”, propõe uma jornada sonora em torno de obras de Mendelssohn, Debussy, Chopin, Vianna da Motta, Liszt, Albéniz e Ravel. Neste programa destacam-se também peças de compositores filipinos raramente escutados entre nós, como George Canseco e Francisco Buencamino”, pode ler-se no comunicado da autarquia.

Ainda no sábado, destaque para a atividade “Vale de Santiago: História e Tradições”, uma visita guiada pelos historiadores António Quaresma e José António Falcão.

A edição do Terras Sem Sombra em Odemira termina com o evento “Da Ponte do Sol Posto ao Pego das Pias: a Ribeira de Torgal”, agendada para domingo, 4, pelas 9h30. A atividade será conduzida pela geóloga Madalena Silva.

Todas as atividades são de participação gratuita.

O certame está inserido na programação da iniciativa “Setembro, uma imersão cultural”, promovida pelo município de Odemira.

Nesta 18ª edição, o Festival prosseguirá a sua programação em Montemor-o-Novo (17 e 18 de Setembro) e Sines (22 e 23 de Outubro).