O Alentejo possui um novo bosque ripícola transplantado. Foi plantado em 2005, pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) e localiza-se ao longo de três ribeiras artificiais criadas junto à ribeira de Marmelar, no concelho da Vidigueira, Beja.

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O bosque criado pela EDIA é composto por 720 árvores de grande porte, sobretudo freixos e amieiros. São árvores que, na sua maioria, iriam ficar submersas com o enchimento da barragem de Alqueva e que, devido ao seu transplante para as imediações da albufeira de Pedrogão, ajudaram a criar uma zona de elevado valor ambiental. A EDIA salienta ainda o facto de o bosque criar, também, uma excelente zona de abrigo para a fauna local.

O maior bosque ripícola de Portugal plantado pelo homem, numa área com 200 hectares contínuos situada ao longo das margens do rio Ardila, atual albufeira de Pedrógão, no concelho de Moura, distrito de Beja, é igualmente da responsabilidade da EDIA. Tem 800 metros de largura e é composto por 65 mil árvores de três espécies ripícolas autóctones, nomeadamente choupos, freixos e lódãos, que foram plantadas há 15 anos junto ao rio Ardila, para compensar as retiradas da área submersa pela albufeira de Pedrógão.