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Os responsáveis dos 18 municípios que integram a Área Metropolitana de Lisboa (AML), assinaram, no final da conferência de apresentação pública do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas, o compromisso de contribuir para o objetivo internacional de neutralidade carbónica até 2050.

Com este compromisso de adaptação às alterações climáticas, os signatários “assumem a urgência de adaptar o território metropolitano às alterações climáticas e de reduzir as suas vulnerabilidades e a exposição das comunidades aos riscos”. Tudo isto se faz, admitem em comunicado os signatários, “atuando de forma continuada e concertada ao nível local e intermunicipal na concretização dos objetivos estratégicos do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas, em respeito pelos princípios de ação e de governança”.

No âmbito do envolvimento do poder central neste compromisso, e para que o mesmo seja mais “frutuoso”, os 18 autarcas convergem na necessidade de exigir à Administração Central a “disponibilização dos meios financeiros nacionais e europeus ajustados à dimensão dos desafios metropolitanos e municipais”, a sua responsabilização “na proteção de pessoas e bens e na preservação de recursos e valores patrimoniais de interesse nacional” e na “promoção de um quadro coerente e ajustado de políticas públicas, facilitador da adaptação local e metropolitana”.