A Câmara de Sines está a realizar obras de requalificação na rua Marquês de Pombal. O investimento de 1,2 milhões de euros visa o melhoramento da mobilidade urbana.

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A intervenção pretende “dar mais condições de comodidade e segurança” a um dos principais eixos de circulação da cidade de Sines, no litoral alentejano. “Apesar de ser uma das principais artérias da cidade, está descaracterizada e não é funcional, com passeios irregulares que nalguns casos não existem, e com carros em cima dos passeios, impedindo os peões de circularem com comodidade”, explicou à agência Lusa o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas.

Além de criar “um percurso coerente ao fluxo automóvel” e de dar “um impulso à função comercial”, a empreitada, financiada por fundos comunitários, prevê a construção de novos percursos pedonais e a renovação da rede de água, esgotos, gás, eletricidade e telecomunicações, numa extensão de 600 metros. “Com esta obra, queremos dar prioridade aos peões, melhores condições para quem tem o seu comércio naquela artéria da cidade e aproveitar para substituir todas as infraestruturas enterradas, como a rede de abastecimento de água que está ultrapassada com ruturas sistemáticas”, sublinhou o autarca.

O investimento prevê igualmente a colocação de mobiliário urbano, árvores e floreiras e a criação de novas bolsas de estacionamento, assim como alterações ao sentido do trânsito automóvel “que passará para sentido único” e com limite de velocidade. “Os novos percursos pedonais serão mais amplos e em pavimento confortável, durável e estável e acessível a todos, incluindo às pessoas com mobilidade reduzida”, realçou o presidente do município.

A obra, com um prazo de execução de oito meses, vai abranger, numa primeira fase, a área entre a Praça da República e o Centro de Artes de Sines (CAS) e, numa segunda fase, será alargada à zona entre o CAS e o viaduto da Estrada da Ribeira, na zona poente da cidade.

No entanto, segundo Nuno Mascarenhas, a aposta na componente pedonal, vai limitar o número de lugares de estacionamento, que será compensado com a criação de bolsas de estacionamento noutras zonas, como o mercado municipal, “com a criação de mais de 50 lugares”, junto ao jardim da Boavista e antigo Centro de Saúde.

Segundo a autarquia, os condicionamentos da circulação automóvel na área de intervenção irão “evoluir à medida que a obra decorre”, estando a ser estudadas alterações nos sentidos de trânsito de vias transversais para facilitar as cargas e descargas dos comerciantes.