Por motivos ambientais, o Governo impôs o encerramento em 2023, mas a EDP está já a preparar o fecho da Termoelétrica para antes deste prazo, segundo informações adiantadas pela TVI.
TEXTO REDAÇÃO IMAGEM DR
Responsável por cerca de 400 postos de trabalho e um ícone industrial na zona industrial de Sines, a Central Termoelétrica poderá vir a fechar portas dentro de pouco mais de um ano, ou seja mais cedo do que a data imposta pelo Governo, de acordo com a mesma fonte.
Os motivos apresentados pela EDP prendem-se com o facto da produção a carvão estar a deixar de ser rentável, uma vez que o custo de emissões do CO2 encarece a produção desta central a carvão.
O possível encerramento antecipado da infraestrutura de Sines apanha o Governo desprevenido. Contudo, Portugal irá apressar as metas para a descarbonização, uma vez que esta central a carvão é um dos maiores poluidores do país, mas é também a que mais eletricidade produz, pelo que o seu fecho pode por em causa a estabilidade do sistema elétrico no sul.
Ou seja, no limite pode haver “apagões” na zona Sul. Para esta situação, o Estado pretende acelerar a instalação de centrais a energia solar no Alentejo e precisa de investir numa nova linha de alta tensão a passar por Ferreira do Alentejo, considerada fundamental para servir o Algarve e “recolher” a nova produção do solar. Além disso, as importações de eletricidade a partir da central de Huelva poderão vir a aumentar.