Apenas 6 em 23 barragens do Alentejo têm valores positivos de armazenamento

A precipitação registada no Alentejo durante o mês de dezembro fez com que várias barragens da região tivessem recuperado para valores acima dos 50 por cento da capacidade máxima.

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Apesar da recuperação registada, a situação monitorizada pelo Sistema Nacional de Informação e recursos Hídricos ainda é grave, uma vez que em 23 das barragens apenas seis revelavam, no final do mês passado, valores positivos.

A situação de maior gravidade verifica-se na Bacia do Sado onde em dez barragens controladas apenas uma, a do Alvito, apresenta uma capacidade acima de metade (65,1 por cento). Todas as restantes continuam em situação considerada grave, com especial incidência para Campilhas (Santiago do Cacém), com 8,6 por cento, e Monte da Rocha (Ourique), com 10 por cento.

Na Bacia do Tejo, em seis barragens, quatro apresentam valores considerados bons. Apartadura (Portalegre), Montargil, Póvoa e Meadas (Castelo de Vide) e Maranhão (Avis) apresentam valores que oscilam entre os 94 e os 73,1 por cento. Em pior situação estão as barragens dos Minutos (Montemor-o-Novo) e do Divor (Arraiolos) que têm percentagens de enchimento de 27,9 por cento e 12,3 por cento.

Por fim, na Bacia do Guadiana, a situação também não revela grande desafogo. Em sete barragens monitorizadas, apenas duas (Alqueva e Monte Novo) apresentam números positivos. No plano oposto, com enchimento abaixo de metade, estão a Vigia (Redondo), com 21,8 por cento, e Caia (Campo Maior/Elvas), com 29 por cento.