Em causa está o melhoramento do edifício da extensão de saúde local que serve uma população de cerca de 11 mil habitantes. O presidente da Junta de Freguesia de Santo André exige a intervenção do Governo.
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“O edifício está bastante degradado e não tem condições para os utentes e profissionais. Por isso, é importante que se façam intervenções urgentes sob pena de, com o passar do tempo, a obra ficar mais cara e sair do bolso do erário público”, disse à Lusa o presidente da junta de freguesia, David Gorgulho.
“Cheiro nauseabundo devido a saneamento deficiente, telhado em amianto, buracos no teto, rachas nas paredes, mau isolamento térmico, mobílias degradadas e falta de espaço para arrumos” são alguns dos problemas apontados pelo autarca.
Alertando para “as amplas necessidades de beneficiação da extensão de saúde, com a criação de “condições dignas para utentes e profissionais”, David Gorgulho lembrou ainda que a intervenção, há muito reivindicada, “já foi mapeada como prioridade” no Programa Operacional Regional do Alentejo para 2017/18. “A verdade é que estamos a entrar em 2020 e, até à data, não é conhecido qualquer desenvolvimento prático da vontade do Governo em executar esta obra”, afirmou.
Além da reabilitação do edifício, construído nos anos 80 do século XX, num ofício enviado ao Ministério da Saúde, a junta de freguesia de Santo André reivindicou também a repavimentação do estacionamento e a reabertura do posto médico da localidade de Deixa-o-Resto.
“É um espaço relativamente curto em termos de pavimentação que não envolve grandes gastos para o Governo, mas que na verdade já apresenta grandes deficiências, não só pela utilização como pelas condições meteorológicas, ao longo dos anos, que vão degradando o pavimento que apresenta vários perigos”, disse.
No mesmo documento, o presidente da junta exigiu ainda a reabertura do posto médico de Deixa-o-Resto, no interior da freguesia de Santo André, encerrado há mais de oito anos, o que obriga a população a deslocar-se vários quilómetros até ao Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém, para uma consulta.