Setúbal foi o terceiro distrito a realizar mais “testes do pezinho”

No ano passado, nasceram pelo menos 87.364 bebés em Portugal, mais 537 face a 2018, segundo dados baseados no “teste do pezinho”, anunciados hoje pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

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Comparativamente a 2018, ano em que foram estudados 86.827 recém-nascidos, no âmbito Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), conhecido como “teste do pezinho”, nasceram mais 537 bebés, de acordo com os dados da agência Lusa.

Lisboa foi o distrito com mais realizados (26.281), segue-se o Porto (15.701) e Setúbal (6.723), segundo a mesma fonte. Já em Portalegre (621), Bragança (629) e Braga (697) foi onde se efetuaram menos testes em 2019 no âmbito do rastreio, coordenado pelo INSA, através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, e não ao número de nascimentos em Portugal.

O PNRN arrancou em 1979 com o objetivo de diagnosticar crianças que sofrem de doenças genéticas que podem beneficiar de tratamento precoce, evitando a ocorrência de atraso mental, doença grave irreversível e até mesmo a morte, até um total de 26 doenças, 25 das quais de origem genética.

O “teste do pezinho” deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia do bebé e consiste na recolha de gotículas de sangue através de uma picada no pé. Apesar de não ser obrigatório, o PNRN tem atualmente uma taxa de cobertura de 99,5%, sendo o tempo médio de início do tratamento de 9,9 dias.