Muito do lixo que está a ser retirado do leito do Sado pode demorar entre 30 a 100 anos até se decompor. Os prejuízos ambientais são reais.
Ascendem a mais de cinco toneladas os resíduos considerados altamente poluentes que já foram retiradas do leito do Rio Sado durante as operações de dragagem que estão a ser efetuadas no âmbito do projeto de melhorias das acessibilidades marítimas ao Porto de Setúbal.
As principais matérias que têm sido retiradas do leito do rio são plásticos, nylons e borrachas, as quais têm a particularidade de só se decomporem ao longo de muitas dezenas de anos e, em consequência, possuírem grande capacidade para afetarem negativamente toda a vida, animal e vegetal, do local.
Os pareceres dos técnicos referem que o plástico pode demorar cerca de 100 anos a decompor-se, enquanto que a borracha tem uma duração indeterminada e o nylon só acaba por desaparecer ao fim de 30 anos.
Segundo informação cedidas pelo do Porto de Setúbal ao Semmais Digital, os resíduos recolhidos (5.020 quilos até ontem de manhã) estão a ser encaminhados para operações de valorização, conforme está previsto no Plano de Gestão de Resíduos da empreitada.