Sines investe 20 milhões e aposta na promoção da marca territorial

São cerca de 20 milhões para apostar no desenvolvimento sustentável do concelho e ampliar a ‘marca Sines’. Um grande salto, que o presidente Nuno Mascarenhas garante para o futuro que se adivinha.

 

A Câmara de Sines vai avançar com uma gigantesca operação de obras, no valor de 20 milhões de euros, com projetos em diversas áreas, de modo a garantir, segundo Nuno Mascarenhas, “a promoção da marca Sines” e o futuro do “desenvolvimento sustentável”.

Com o lema “Preparar uma década de afirmação e desenvolvimento”, o município quer criar “um novo paradigma no concelho”, que passa pela diversificação das indústrias instaladas, com o cluster do hidrogénio verde, em substituição do carvão. “É preciso encontrar alternativas à descarbonização, pelo que apostamos não só em mais centrais fotovoltaicas, como também o hidrogénio verde, como fontes de energias para as empresas instaladas no município”, diz o autarca.

As preocupações ambientais também estão presentes nas novas construções, nomeadamente, as unidades hoteleiras que vão duplicar a oferta de camas. Duas já estão já em construção, num total de cinco unidades, com Sines a duplicar a capacidade de oferta de camas. “Estes investimentos são um sinal inequívoco de que os empresários acreditam em Sines, por ser também um dos concelhos portuário e industrial mais importantes do país”, afirmou o edil

Em desenvolvimento estão também a construção do Centro de Dia de Porto Covo, o aumento da capacidade da zona de acolhimento de empresas, a reabilitação urbana e a requalificação da escola da Quinta do Passarinhos. São apostas relevantes, porque, segundo o presidente, “as áreas sociais, a educação e a reabilitação urbana, vão permitir catapultar novos investimentos públicos e privados”.

Para além das obras em curso, o presidente sineense está também apostado em resolver o problema do parque habitacional, nomeadamente através da negociação por parte do município de terrenos para construção de casas. “Apesar de que não têm sido lançadas linhas de crédito para financiar construção de habitação a custos controlados a câmara tem conseguido dar os passos certos”, afirmou.

O autarca refere-se, por exemplo, à criação de 9 lotes para famílias que se queiram fixar em Porto Covo, às negociações, já encetadas, com uma cooperativa em Sines, para venda de um terreno para construção de uma centena de fogos, e à colocação no mercado de lotes a preços mais baixos, de forma a incentivar os construtores e empresários a investir no concelho.

Um investimento que, assegura Nuno Mascarenhas, “vai ter retorno”, uma vez que a criação de emprego e a vinda de empresas de prestigio mundial “vai dar essa resposta a quem tiver, agora, essa visão”.