PS toma posição sobre “aterro ilegal” do Zambujal

Os perigos ambientais e para a saúde pública foram denunciados ao Ministério do Ambiente, pelos deputados socialistas.

 

Os deputados socialistas André Pinotes Batista, Eurídice Pereira, Catarina Marcelino, Maria Antónia Almeida Santos, Filipe Pacheco, Clarisse Campos e Fernando José questionaram o Ministério do Ambiente e Alterações Climáticas (MAAC) sobre as anomalias de funcionamento com potenciais danos ambientais no aterro no Zambujal, no concelho de Sesimbra.

Os parlamentares consideram que, não obstante as diversas manifestações dos autarcas socialistas, associações ambientalistas, entidades desconcentradas do Estado, entidades fiscalizadoras e inspetivas, a referida operação mantém-se em vigor e não é evidente que a empresa privada tenha adotado as necessárias medidas, no sentido de mitigar potenciais efeitos nocivos do ambiente e da saúde pública da operação.

Neste quadro, os eleitos pretendem confirmar os impactos ambientais registados ao nível da contaminação de solos, impactos sobre a qualidade no ar, escorrências para as praias adjacentes ou outros, bem como quais as diligências que o MAAC adotou ou pretende adotar face a esta situação.

Após uma visita ao local, Nélson Pólvora, Presidente do Partido Socialista de Sesimbra afirmou que a sua estrutura “está solidária com todos os sesimbrenses no que respeita ao aterro ilegal e, em especial, aos residentes no Zambujal”.

Segundo o líder dos socialistas locais “desde 2014, até à presente data, o PS Sesimbra vem a alertar o poder autárquico e instituições competentes para a problemática, quer seja através da intervenção dos seus autarcas, bem como da articulação com os deputados eleitos na Assembleia da República”

“Iremos continuar a envidar todos os esforços para que esta situação, que coloca em causa a qualidade ambiental do nosso Concelho, seja urgentemente respondida”, finalizou.

André Pinotes Batista, deputado integrante da Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território afirmou que “a sustentabilidade ambiental de qualquer operação industrial ou exploração geológica e, em particular, a preservação dos ecossistemas, da biodiversidade e da qualidade vida das diversas comunidades constituem para os eleitos do PS pelo círculo de Setúbal, um imperativo de atuação política”.

“Acompanhamos com preocupação as anomalias de funcionamento registadas e assumimos o compromisso de fiscalizar de perto este problema até à sua cabal resolução”, reiterou.